Ao comemorar o 25 de Abril, o Bloco de Esquerda saúda os militares que desencadearam a revolução dos cravos, assim como todos aqueles que em ditadura lutaram pela democracia e consequentemente criaram a base ideológica para essa viragem fundamental na história de Portugal. E reafirma a sua determinação de lutar pelas bandeiras que emergiram do processo revolucionário que se lhe seguiu.
Esse processo, profundamente participado e democrático, expressou as mais fundas e perenes aspirações do povo português.
Na rua, nas empresas, nos bairros, por todo o lado, a luta do povo português abriu caminho à liberdade, à democracia, ao bem-estar, à paz.
O povo português uniu-se em torno do ideal do Socialismo, inscrito na Constituição da República em 1976.
Hoje, essas bandeiras de Abril continuam a ser factores de unidade e exigências actuais que importa reafirmar e cumprir.
Hoje, como há 34 anos, será a força da participação popular que fará cumprir esses desígnios.
É nossa convicção de que não é irreversível o retrocesso político e social para onde nos têm vindo a levar as ideias e as práticas neo-liberais e conservadoras, postas em prática por sucessivos governos de direita e de centro.
Como em Abril, a força da mudança está no povo português, capaz de reabrir caminhos e impor a viragem a caminho do Socialismo, ideal de que nos orgulhamos e não metemos na gaveta.
Em nome do bem-estar e da segurança, impõe-se acabar com o escândalo da existência de trabalhadores precários.
Em nome da dignidade, impõe-se acabar com o trabalho precário e sem futuro como é apanágio dos quadros da administração pública, e cumprir as promessas do governo de acabar com o desemprego.
Tal como em Abril de 74 impõe-se exigir respeito por quem vive do seu trabalho. À constante subida dos preços dos produtos alimentares, que atingem sobretudo os rendimentos menores, exige-se a reposição do poder de compra, com aumentos intercalares e reais nos vencimentos e nas pensões de reforma.
Em nome da democracia social, impõe-se defender o Serviço Nacional de Saúde, geral, universal e gratuito.
Serviços de saúde acessíveis a todos e em todo o país é hoje uma exigência tão actual como em 74, no momento em que o governo passou a encerrar serviços em todo o país, retrocedendo na coesão e igualdade, abrindo aos grupos económicos privados o chamado “negócio da saúde”.
De resto, em nome da democracia, impõe-se defender todos os serviços públicos, como a Escola Pública, respeitando os seus profissionais, todos os dias desconsiderados, tratados como malfeitores ou parasitas.
O respeito pelo Cidadão, exige respeito pelos serviços públicos, impedindo a sua entrega a retalho, á voracidade dos apetites dos grandes grupos empresariais.
O 25 de Abril e o processo revolucionário que se lhe seguiu encheram de esperança os portugueses e as portuguesas.
Muitas dessas esperanças foram cumpridas, outras ficaram pelo caminho, outras ainda foram concretizadas, mas depois ameaçadas ou até destruídas, em nome duma suposta “modernidade”, num retrocesso que por vezes se afigura imparável.
Mas não, o retrocesso não é imparável.
Assim, a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, decide saudar as Comemorações do 25 Abril, os capitães de Abril e o nosso povo que, em 74 e 75 rasgou novos caminhos, devemos, além do mais, essa grande lição: o povo português tem muita força.
É por isso que as esperanças de Abril continuam vivas e o sonho continua “tão concreto e definido como outra coisa qualquer.” Aí mesmo, à nossa frente, para conquistar.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
Salvaterra de Magos, 30 de Abril de 2008
Esse processo, profundamente participado e democrático, expressou as mais fundas e perenes aspirações do povo português.
Na rua, nas empresas, nos bairros, por todo o lado, a luta do povo português abriu caminho à liberdade, à democracia, ao bem-estar, à paz.
O povo português uniu-se em torno do ideal do Socialismo, inscrito na Constituição da República em 1976.
Hoje, essas bandeiras de Abril continuam a ser factores de unidade e exigências actuais que importa reafirmar e cumprir.
Hoje, como há 34 anos, será a força da participação popular que fará cumprir esses desígnios.
É nossa convicção de que não é irreversível o retrocesso político e social para onde nos têm vindo a levar as ideias e as práticas neo-liberais e conservadoras, postas em prática por sucessivos governos de direita e de centro.
Como em Abril, a força da mudança está no povo português, capaz de reabrir caminhos e impor a viragem a caminho do Socialismo, ideal de que nos orgulhamos e não metemos na gaveta.
Em nome do bem-estar e da segurança, impõe-se acabar com o escândalo da existência de trabalhadores precários.
Em nome da dignidade, impõe-se acabar com o trabalho precário e sem futuro como é apanágio dos quadros da administração pública, e cumprir as promessas do governo de acabar com o desemprego.
Tal como em Abril de 74 impõe-se exigir respeito por quem vive do seu trabalho. À constante subida dos preços dos produtos alimentares, que atingem sobretudo os rendimentos menores, exige-se a reposição do poder de compra, com aumentos intercalares e reais nos vencimentos e nas pensões de reforma.
Em nome da democracia social, impõe-se defender o Serviço Nacional de Saúde, geral, universal e gratuito.
Serviços de saúde acessíveis a todos e em todo o país é hoje uma exigência tão actual como em 74, no momento em que o governo passou a encerrar serviços em todo o país, retrocedendo na coesão e igualdade, abrindo aos grupos económicos privados o chamado “negócio da saúde”.
De resto, em nome da democracia, impõe-se defender todos os serviços públicos, como a Escola Pública, respeitando os seus profissionais, todos os dias desconsiderados, tratados como malfeitores ou parasitas.
O respeito pelo Cidadão, exige respeito pelos serviços públicos, impedindo a sua entrega a retalho, á voracidade dos apetites dos grandes grupos empresariais.
O 25 de Abril e o processo revolucionário que se lhe seguiu encheram de esperança os portugueses e as portuguesas.
Muitas dessas esperanças foram cumpridas, outras ficaram pelo caminho, outras ainda foram concretizadas, mas depois ameaçadas ou até destruídas, em nome duma suposta “modernidade”, num retrocesso que por vezes se afigura imparável.
Mas não, o retrocesso não é imparável.
Assim, a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, decide saudar as Comemorações do 25 Abril, os capitães de Abril e o nosso povo que, em 74 e 75 rasgou novos caminhos, devemos, além do mais, essa grande lição: o povo português tem muita força.
É por isso que as esperanças de Abril continuam vivas e o sonho continua “tão concreto e definido como outra coisa qualquer.” Aí mesmo, à nossa frente, para conquistar.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
Salvaterra de Magos, 30 de Abril de 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário