quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Escola Profissional Salvaterra de Magos

Como é do conhecimento da vereação, a preparação deste ano letivo tem sido marcada por enormes dificuldades e incógnitas.
A EPSM foi obrigada pelo Ministério da Tutela a informar os encarregados de educação dos alunos inscritos para o CEF de Técnicas Comerciais do término da respectiva turma. As conversas decorreram dentro da normalidade possível. Como grande parte dos alunos é de Marinhais, Samora e Porto Alto, encetamos contactos diretos com os diretores dos respetivos agrupamentos para solucionar, conjuntamente com os pais, o destino académico destes jovens. Os colegas foram recetivos ao novo reencaminhamento dos estudantes para as escolas de origem.
Estamos a acompanhar todo o procedimento, dando o apoio logístico necessário para que as famílias saiam o menos possível prejudicadas de todo este processo.
Foi dada a explicação a todas as famílias, na sua larga maioria, compreendeu, que a responsabilidade de não abertura do curso não pode ser imputada à escola, mas sim à ausência de resposta por parte do Ministério da Educação.  
Além do manifesto  prejuízo social, pedagógico e financeiro de se perder um CEF, infelizmente, a más notícias não terminam por aqui. As novas turmas de 10º ano sofrem um corte significativo no seu financiamento. Sem a turma CEF e com os respetivos cortes, previmos uma redução financeira na ordem dos 63000€  (para além de um aumento significativo dos custos de financiamento já durante o ano transato, com a subida dos impostos, aumento dos custos de energia, entre outros…)
Estou consciente do esforço que tem sido feito por todos os professores. Contudo, o próximo ano letivo será um ano de grandes dificuldades, que exigirá de todos sacrifícios acrescidos, de forma a conseguirmos manter este projeto educativo.
Para além dos motivos anteriormente enumerados, informo que este será um ano de transição para um novo Quadro Comunitário, o que nos suscita grandes preocupações. Lembro que na transição para o QCA 2007/2013 as escolas profissionais estiveram 9 meses sem financiamento e tudo indica que, no próximo ano, os atrasos possam ser ainda maiores.       
Luís Gomes

Salvaterra de Magos, 02 de Outubro de 2013

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