Na sequência da recente visita do deputado João Semedo, médico e responsável pela área da Saúde no grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, ao município de Salvaterra de Magos, acompanhado de autarcas eleitos pelo BE, foram endereçadas ao Ministério da Saúde um conjunto de questões sobre as deficientes condições de prestação dos cuidados primários de saúde na Extensão de Saúde de Foros de Salvaterra e no Centro de Saúde de Benavente. As respostas do Ministério não deixam a população menos preocupada e atenta.
A gravidade da situação da Extensão de Saúde de Foros de Salvaterra suscita as maiores inquietações. Funciona há mais de 30 anos em instalações provisórias, não reúne as mínimas condições para uma adequada prestação dos cuidados de saúde e o edifício mantém características indignas para profissionais e utentes, bem como com riscos graves para a saúde de todos os que o frequentam devido à cobertura conter amianto (material cancerígeno).
Trata-se de uma situação inaceitável, sobretudo quando a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos disponibilizou atempadamente um terreno para a construção da nova unidade de saúde e solicitou ao Governo a máxima celeridade na resolução deste problema. Entretanto, o Ministério da Saúde fez saber que há um projecto em execução, mas que só foi adjudicada em Maio do corrente ano e cujo estudo prévio ainda se encontra em fase de aprovação. O Ministério, perante a gravidade das questões colocadas pelo deputado do BE sobre a Extensão de Saúde de Foros de Salvaterra, adiantou que prevê o arranque da nova construção para o início do último trimestre de 2008. O BE/Salvaterra de Magos estará atento a este prazo anunciado pelo próprio Ministério e exigirá que as condições de prestação dos cuidados básicos de saúde desta população sejam asseguradas com a urgência necessária.
Igualmente inaceitável é o problema do défice de médicos nos concelhos de Salvaterra de Magos e Benavente. Foi também colocado ao Ministério da Saúde, depois de ter sido constatado in loco pelo deputado João Semedo, o problema da existência de milhares de utentes sem médico de família atribuído, e de médicos com listas de utentes muito superiores aos 1500 estipulados por Lei. O deputado questionou o Ministério sobre a solução para este problema da falta de médicos nas unidades de Salvaterra de Magos e Benavente, situação determinante para que o acesso dos doentes à prestação dos cuidados de saúde diminua drasticamente.
Em resposta, através do gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares, o Ministério da Saúde não disse mais do que reconhecer que o problema existe e que será de difícil resolução, alegadamente por não existirem recursos humanos disponíveis, aguardando que a reforma dos cuidados de saúde primários em curso possa atenuar o problema.
Esta resposta preocupa o BE/Salvaterra de Magos e indigna todos os cidadãos que se confrontam quotidianamente, há já muito tempo, com este défice na prestação dos cuidados de saúde. Os doentes do concelho de Salvaterra de Magos não aceitam serem tratados como cidadãos de segunda. Têm direito às condições que a Lei prevê para todos os portugueses e exigem que seja cumprida também neste concelho da Lezíria. A reforma dos cuidados de saúde que este Governo tem vindo a levar a cabo não augura nada de bom, conforme se tem visto por esse país fora. O Bloco vai continuar atento e tomará medidas para exigir uma solução, nomeadamente a definição de prazos claros, para este problema.
A Coordenadora Concelhia do BE/Salvaterra de Magos
9 de Setembro de 2008
A gravidade da situação da Extensão de Saúde de Foros de Salvaterra suscita as maiores inquietações. Funciona há mais de 30 anos em instalações provisórias, não reúne as mínimas condições para uma adequada prestação dos cuidados de saúde e o edifício mantém características indignas para profissionais e utentes, bem como com riscos graves para a saúde de todos os que o frequentam devido à cobertura conter amianto (material cancerígeno).
Trata-se de uma situação inaceitável, sobretudo quando a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos disponibilizou atempadamente um terreno para a construção da nova unidade de saúde e solicitou ao Governo a máxima celeridade na resolução deste problema. Entretanto, o Ministério da Saúde fez saber que há um projecto em execução, mas que só foi adjudicada em Maio do corrente ano e cujo estudo prévio ainda se encontra em fase de aprovação. O Ministério, perante a gravidade das questões colocadas pelo deputado do BE sobre a Extensão de Saúde de Foros de Salvaterra, adiantou que prevê o arranque da nova construção para o início do último trimestre de 2008. O BE/Salvaterra de Magos estará atento a este prazo anunciado pelo próprio Ministério e exigirá que as condições de prestação dos cuidados básicos de saúde desta população sejam asseguradas com a urgência necessária.
Igualmente inaceitável é o problema do défice de médicos nos concelhos de Salvaterra de Magos e Benavente. Foi também colocado ao Ministério da Saúde, depois de ter sido constatado in loco pelo deputado João Semedo, o problema da existência de milhares de utentes sem médico de família atribuído, e de médicos com listas de utentes muito superiores aos 1500 estipulados por Lei. O deputado questionou o Ministério sobre a solução para este problema da falta de médicos nas unidades de Salvaterra de Magos e Benavente, situação determinante para que o acesso dos doentes à prestação dos cuidados de saúde diminua drasticamente.
Em resposta, através do gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares, o Ministério da Saúde não disse mais do que reconhecer que o problema existe e que será de difícil resolução, alegadamente por não existirem recursos humanos disponíveis, aguardando que a reforma dos cuidados de saúde primários em curso possa atenuar o problema.
Esta resposta preocupa o BE/Salvaterra de Magos e indigna todos os cidadãos que se confrontam quotidianamente, há já muito tempo, com este défice na prestação dos cuidados de saúde. Os doentes do concelho de Salvaterra de Magos não aceitam serem tratados como cidadãos de segunda. Têm direito às condições que a Lei prevê para todos os portugueses e exigem que seja cumprida também neste concelho da Lezíria. A reforma dos cuidados de saúde que este Governo tem vindo a levar a cabo não augura nada de bom, conforme se tem visto por esse país fora. O Bloco vai continuar atento e tomará medidas para exigir uma solução, nomeadamente a definição de prazos claros, para este problema.
A Coordenadora Concelhia do BE/Salvaterra de Magos
9 de Setembro de 2008
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