O Ministério do Ambiente insiste em obter autorização para levar a cabo, em campos do município de Salvaterra de Magos, ensaios para cultivo de espécies de milho geneticamente modificadas, com fins agronómicos.
Ora, a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos já declarou, por unanimidade e nos termos previstos na lei, o município como Zona Livre de Transgénicos, tendo em conta que tais experiências prejudicam a agricultura, a imagem e os interesses do concelho.
É inaceitável que o Ministério do Ambiente persista em criar um campo de ensaios com espécies transgénicas, quando a avaliação europeia do ponto de vista da segurança ambiental ainda está a decorrer.
Esta avaliação ambiental de uma cultura transgénica é essencial quando, para além dos graves problemas ambientais em causa, deverão ser utilizados herbicidas que, pelo menos alguns, não estão registados em Portugal.
Não está acautelada, igualmente, a coexistência dos campos de NK603 (a espécie transgénica) com a actividade de apicultura. De facto, a Monsanto (empresa multinacional promotora dos ensaios) é incapaz de apresentar provas científicas concludentes sobre as implicações e a segurança da presença das abelhas num raio inferior a 5 km do local das experiências, tal como acontece no concelho de Salvaterra de Magos com pelos menos 12 apiculturas.
Do mesmo modo, o padrão de insustentabilidade, contaminação de culturas vizinhas, e aparecimento de pragas resistentes e de pragas secundárias que o cultivo de milho transgénico implica, nomeadamente num cultivo existente actualmente e que dista apenas 460 metros da parcela dos respectivos ensaios, comporta graves riscos que o município de Salvaterra de Magos não poderá permitir, em defesa da sua agricultura, das suas populações e da imagem externa de um concelho que se pretende cada vez mais ligado à produção de géneros de elevada qualidade, às actividades do turismo e do lazer com altos níveis de qualidade ambiental.
O Bloco/Salvaterra de Magos alerta todos os agricultores e proprietários de campos agrícolas para os efeitos nefastos de experiências com transgénicos, sem que estejam garantidas, como não estão, todas as condições de biosegurança, bem como para as graves consequências que daí podem resultar, nomeadamente a dos produtos da região passarem a ficar negativamente referenciados nos mercados nacionais e internacionais.
O Bloco exige que o Ministério do Ambiente assuma as suas responsabilidades legais e determine a recusa de autorização para estes ensaios. A população do concelho de Salvaterra de Magos reclama do Governo uma atitude responsável e de defesa do ambiente e não está disposta a ser tratada com menos consideração pelas suas decisões, como é o caso da deliberação de se constituir como Zona Livre de Transgénicos.
Ora, a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos já declarou, por unanimidade e nos termos previstos na lei, o município como Zona Livre de Transgénicos, tendo em conta que tais experiências prejudicam a agricultura, a imagem e os interesses do concelho.
É inaceitável que o Ministério do Ambiente persista em criar um campo de ensaios com espécies transgénicas, quando a avaliação europeia do ponto de vista da segurança ambiental ainda está a decorrer.
Esta avaliação ambiental de uma cultura transgénica é essencial quando, para além dos graves problemas ambientais em causa, deverão ser utilizados herbicidas que, pelo menos alguns, não estão registados em Portugal.
Não está acautelada, igualmente, a coexistência dos campos de NK603 (a espécie transgénica) com a actividade de apicultura. De facto, a Monsanto (empresa multinacional promotora dos ensaios) é incapaz de apresentar provas científicas concludentes sobre as implicações e a segurança da presença das abelhas num raio inferior a 5 km do local das experiências, tal como acontece no concelho de Salvaterra de Magos com pelos menos 12 apiculturas.
Do mesmo modo, o padrão de insustentabilidade, contaminação de culturas vizinhas, e aparecimento de pragas resistentes e de pragas secundárias que o cultivo de milho transgénico implica, nomeadamente num cultivo existente actualmente e que dista apenas 460 metros da parcela dos respectivos ensaios, comporta graves riscos que o município de Salvaterra de Magos não poderá permitir, em defesa da sua agricultura, das suas populações e da imagem externa de um concelho que se pretende cada vez mais ligado à produção de géneros de elevada qualidade, às actividades do turismo e do lazer com altos níveis de qualidade ambiental.
O Bloco/Salvaterra de Magos alerta todos os agricultores e proprietários de campos agrícolas para os efeitos nefastos de experiências com transgénicos, sem que estejam garantidas, como não estão, todas as condições de biosegurança, bem como para as graves consequências que daí podem resultar, nomeadamente a dos produtos da região passarem a ficar negativamente referenciados nos mercados nacionais e internacionais.
O Bloco exige que o Ministério do Ambiente assuma as suas responsabilidades legais e determine a recusa de autorização para estes ensaios. A população do concelho de Salvaterra de Magos reclama do Governo uma atitude responsável e de defesa do ambiente e não está disposta a ser tratada com menos consideração pelas suas decisões, como é o caso da deliberação de se constituir como Zona Livre de Transgénicos.
Salvaterra de Magos, 31 de Março de 2009
Coordenadora Concelhia de Salvaterra de Magos do Bloco de Esquerda
Coordenadora Concelhia de Salvaterra de Magos do Bloco de Esquerda
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