Números do Eurostat avançados ontem confirmam a profundidade e a gravidade da crise económica e social que Portugal atravessa, a revisão em alta dos números do desemprego em Portugal, de Maio e Junho, feita pelo Eurostat, apontou para a taxa recorde de 11%.
Uma das primeiras medidas que o Bloco de Esquerda vai apresentar no reinício da actividade parlamentar é o alargamento do direito do subsídio de desemprego aos desempregados de longa duração, pois consideramos que o Programa de Estabilidade e Crescimento não é uma opção de resposta à crise, defendemos que o apoio ao emprego e o incremento das prestações sociais é uma questão de escolha, pois o governo pode ir buscar receita fiscal onde não o faz e cortar nas despesas inúteis com submarinos.
Se o governo tem como escolha atacar o subsídio social de desemprego, reduzir as medidas de apoio e protecção social, fá-lo não com o argumento de que se gasta muito dinheiro, mas porque quer cortar nessas despesas para satisfazer outro tipo de compromissos que não aqueles que resultam no apoio aos desempregados e aos serviços públicos essenciais.
Para o Bloco, o PEC é um plano de redução do investimento público que prenuncia um agravamento da austeridade das famílias e que impossibilita uma redução consistente do desemprego.
Os números do Eurostat são históricos, confirmam a profundidade e a gravidade da crise económica e social que Portugal atravessa, ao contrário do que o próprio primeiro-ministro tem propagado nos últimos dias, neste regresso de férias, em que de cada vez que há um númerozinho menos desfavorável na economia ou na sociedade, logo vem dizer que a crise está em vias de ser ultrapassada, mas todos sentimos como a crise afecta, essencialmente os mais desprotegidos.
Luís Gomes
Salvaterra de Magos, 01 de Setembro de 2010
Uma das primeiras medidas que o Bloco de Esquerda vai apresentar no reinício da actividade parlamentar é o alargamento do direito do subsídio de desemprego aos desempregados de longa duração, pois consideramos que o Programa de Estabilidade e Crescimento não é uma opção de resposta à crise, defendemos que o apoio ao emprego e o incremento das prestações sociais é uma questão de escolha, pois o governo pode ir buscar receita fiscal onde não o faz e cortar nas despesas inúteis com submarinos.
Se o governo tem como escolha atacar o subsídio social de desemprego, reduzir as medidas de apoio e protecção social, fá-lo não com o argumento de que se gasta muito dinheiro, mas porque quer cortar nessas despesas para satisfazer outro tipo de compromissos que não aqueles que resultam no apoio aos desempregados e aos serviços públicos essenciais.
Para o Bloco, o PEC é um plano de redução do investimento público que prenuncia um agravamento da austeridade das famílias e que impossibilita uma redução consistente do desemprego.
Os números do Eurostat são históricos, confirmam a profundidade e a gravidade da crise económica e social que Portugal atravessa, ao contrário do que o próprio primeiro-ministro tem propagado nos últimos dias, neste regresso de férias, em que de cada vez que há um númerozinho menos desfavorável na economia ou na sociedade, logo vem dizer que a crise está em vias de ser ultrapassada, mas todos sentimos como a crise afecta, essencialmente os mais desprotegidos.
Luís Gomes
Salvaterra de Magos, 01 de Setembro de 2010
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