sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Reunião de Câmara de 20-11-2013













Declaração Politica
Atualmente no nosso concelho estão em curso inúmeras obras de reformulação e de requalificação de arruamentos que já decorrem de projetos e processos de obra desenvolvidos nos últimos meses. 
A segurança e saúde no trabalho da construção é responsabilidade de todos os intervenientes no processo de construção, incluindo os donos de obra, coordenadores de segurança e saúde (projeto e obra), fiscalizações, empreiteiros e subempreiteiros e trabalhadores.
Independentemente dessa responsabilidade que a cada um cabe conforme definido na legislação (DL n.º273/2003), importa sobretudo reconhecer que a melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores interessa a todos esses intervenientes. Construir assente em atitudes que revelem o respeito por todos aqueles que estão ou estarão sujeitos a riscos, para tal devem também cumprir e fazer cumprir, com toda a legislação aplicável, tendente a uma melhoria das ações mínimas a implementar para salvaguardar a vida e saúde de todos os intervenientes no processo de construção.
O papel do dono da obra, no que diz respeito à prevenção de riscos profissionais, assume expressão significativa, na programação e preparação da execução e na execução propriamente dita, para tal é fundamental a fiscalização e coordenação de segurança nomeados pelo dono de obra.
È sobre duas questões específicas que incide esta minha intervenção:
Uma refere-se à sinalização da obra, que inclui a circulação, utilização e controlo dos equipamentos, movimentação de cargas, apoios à produção, redes técnicas, recolha e evacuação dos resíduos, armazenagem e controlo de acesso ao estaleiro.
Requisitos de segurança e saúde segundo os quais devem decorrer os trabalhos.
E equipamentos de Segurança Obrigatórios em todos os Estaleiros.
Tem-se verificado que nas obras em curso não são suficientemente acauteladas as normas de segurança, nem o uso de equipamentos de segurança obrigatórios, o que pode vir a causar situações de risco para os trabalhadores e para os munícipes.
Neste sentido, apelamos a este executivo, uma redobrada atenção para as obras em curso, pois contata-se diversas falhas de sinalização, segurança no trabalho e alternativas seguras de circulação aos munícipes.


Luís Gomes

Declaração Politica
O meu colega de bancada, Manuel Neves referiu-se aos problemas de saúde que afetam o nosso concelho. Todos estamos sensíveis, como demonstraram ao longo dos últimos anos as diversas intervenções e iniciativas levadas a cabo no nosso concelho.
Todos sabemos que a saúde precisa de investimento e não de cortes, mas este Orçamento de Estado prevê cortes de 300 milhões de euros para 2014.
As consequências são muito negativas para a saúde. Mais dificuldades no acesso à saúde; aumento das listas de espera; mais cidadãos sem médico de família; continuação do encerramento de unidades, serviços e mesmo hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS); agravamento do racionamento de medicamentos; intensificação do despedimento de funcionários e profissionais do SNS; aumento a dívida escondida do SNS; investimento nulo em áreas prioritárias do SNS, como são os cuidados primários de saúde e os cuidados continuados; maior transferência de recursos para consultoras privadas; transferência para o setor privado e para as misericórdias da gestão e da exploração de hospitais do SNS.
Mas não podemos ter memória curta, quando as medidas dos diversos PEC`s do governo socialista de José Sócrates iniciaram o ataque ao SNS, fechando centros de saúde, maternidades, redução dos médicos de família, etc, etc, recordam-se?
Recordam-se das moções apresentadas em 21 de Abril e 9 de Julho de 2010? Das intervenções de 5 de maio, 28 de Julho, 06 de Outubro e 20 de Outubro de 2010? 0u de 6 abril de 2011? Estávamos a denunciar as medidas de destruição do Serviço Nacional de Saúde do governo do Partido Socialista, mas o interessante recordar é as intervenções do atual presidente de câmara, que assobiava para o lado e afirmava que era necessário reduzir a despesa.
Mas a senda continuou nestas eleições quando prometeu 2 a 3 médicos se ganha-se as eleições!
E agora Sr.º Presidente? Na altura afirmava que as formas de resolver os problemas de saúde da nossa população era com cartas e reuniões e condenava a forma de intervir do BE em manifestações e concentrações, hoje assistimos ao Sr.º Presidente a apelar ao corte de estradas!
O que o nosso concelho necessita é de unidade, unidade na ação de todas e todos os que defendem o Serviço Nacional de Saúde e não de tentativas de aproveitamento politico/partidário. Por isso apelamos a uma transparência na unidade, a uma clareza na ação, porque a nossa população merece.
Termino perguntando ao Sr.º Presidente se nos pode informar, qual a fonte que permitiu ao Sr.º Presidente da Assembleia Municipal afirmar na ação realizada na passada sexta-feira, que está em curso a concentração dos serviços de saúde no centro de saúde de Salvaterra de Magos e o respectivo encerramento dos restantes centros de saúde do nosso concelho.

Luís Gomes
Declaração Politica
A aposta no desenvolvimento económico e dinamização do comércio local como forma de combate ao desemprego devem ser um objetivo deste executivo, como estratégia de combate à crise que atravessamos.
O lançamento da campanha Natal e o Comércio Local, é certamente uma medida que contribui para dinamizar o comércio local e consequentemente a economia do concelho.
No entanto estamos convictos que é necessário uma abordagem estratégica de resposta a esta crise. Como pode este município contribuir para dinamizar o comércio local e o desenvolvimento económico do nosso concelho, atraindo empresas e combater o desemprego?
Permitam alguns contributos para essa reflexão.
O fortalecimento do tecido empresarial, das atividades de inovação e do desenvolvimento económico em geral, encontram-se no topo das nossas prioridades. Privilegiar o combate ao desemprego, munindo o Concelho de infraestruturas empresariais e tecnológicas, como aposta no presente e no futuro, são metas a alcançar.
Criação de um Centro Empresarial e Tecnológico na freguesia de Foros de Salvaterra, junto ao nó da A13, com destaque para um Pólo Tecnológico de Desenvolvimento Agrícola, que permite a atração de novas empresas e a criação de novos postos de trabalho, numa parceria com entidades públicas e privadas.
Infraestruturação do terreno adquirido pela Câmara Municipal na freguesia de Muge para a instalação de novas empresas e criação de emprego.
Realização anual de uma feira agrícola e de produtos da terra, de forma a dinamizar uma atividade estruturante, a agricultura, bem como, promover o concelho de Salvaterra de Magos.
Desenvolvimento de projetos para acesso aos fundos comunitários do novo quadro comunitário 2014-2020 de forma a atrair investimento e dinamizar a economia local e regional.
Implementação de um Gabinete de Apoio ao Empresário, um gabinete de apoio às micro, pequenas, médias e grandes empresas, já instaladas ou que se pretendam fixar no concelho e promovendo também a captação de novos investimentos.
Dinamizar o comércio tradicional com a produção de eventos que melhorem a atratibilidade regional e nacional e esta depende de uma estratégia clara por parte do município, são exemplos a isenção de taxas sobre a publicidade fixa, para pequenas empresas, protegendo, ainda, os pequenos comerciantes, com uma taxa progressiva na derrama, mais baixa para as micro e pequenas empresas.
Com caixas multibanco abertas para a via pública em igualdade de circunstâncias com todas as outras actividades, “proposta já aprovada na câmara”. “Um pequeno comerciante é sempre taxado, mas as entidades bancárias são sempre poupadas à crise”.
Dotar os locais comerciais de novas valências e consumos culturais.
O turismo, o lazer, o património cultural e histórico deverão continuar a ser vertentes estratégicas do desenvolvimento baseado nos recursos concelhios, fortemente marcados pela identidade histórica, cultural e paisagística.
Continuar a caracterizar e apostar na diferenciação do nosso turismo, criando a marca “Concelho Turístico de Salvaterra de Magos”, como um destino turístico com a articulação necessária junto dos órgãos regionais e nacionais de turismo para que se potencie um conjunto de estratégias e iniciativas junto ao mercado distribuidor nacional e internacional, reforçando desta forma o papel do concelho de Salvaterra de Magos no mapa dos destinos turísticos, apostando no turismo de longa duração.
Dar continuidade à aposta no Tejo como vertente estruturante para atividades de turismo e lazer – à requalificação das margens, zonas ribeirinhas e Barragem de Magos – equipamentos de apoio e lazer.
Implementação da Requalificação da Aldeia Avieira do Escaroupim – Fase II, no âmbito do projeto de valorização da Cultura Avieira, com requalificação das ruas, reconstrução da capela em madeira, revestimento de moradias na área mais antiga em madeira, com traçado e cores tradicionais. Reforçando o papel de destaque do Escaroupim neste património cultural.
Apostar na infraestruturação do concelho em áreas de percursos cicláveis rurais e urbanos, percursos pedestres e percursos equestres como valências estruturantes para o desenvolvimento turístico no concelho.
Por ultimo, potenciar turisticamente os Concheiros de Muge, a Mata Nacional do Escaroupim, a Gastronomia, os Toiros, os Cavalos e o Património Histórico do concelho como cartão-de-visita para os nossos visitantes.
Estes são alguns dos nossos contributos para a responder à interrogação colocada na última reunião de câmara pelo Sr.º Presidente, como apoiar o comércio local e desenvolver economicamente o nosso concelho.
Luís Gomes

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