domingo, 8 de junho de 2014









Comunicado de Imprensa

Recentemente, a Resitejo fez chegar às câmaras municipais associadas um projecto de alteração dos seus estatutos. Esse projecto abre aos privados o domínio desta associação, responsável pela recolha e tratamento dos resíduos sólidos de concelhos do distrito de Santarém.

A Resitejo é uma associação de direito privado, com sede na Chamusca, estatutariamente controlada pelas nove câmaras municipais associadas: pelos actuais estatutos, a maioria da administração será sempre de câmaras municipais.

Já segundo os estatutos agora propostos, novos associados --- públicos ou privados ---- poderão passar a ter maioria na administração, desse modo controlando toda a actividade da associação.

No momento em que grandes grupos privados procuram novas áreas de “negócio”, o sector da recolha e tratamento de resíduos aparece como muito apetecível. A actual administração da Resitejo, como um cavalo-de-Tróia, tenta abrir-lhes a porta.

O Bloco de Esquerda defende a manutenção do controlo público da Resitejo, através das câmaras municipais associadas. É, portanto, contra a nova proposta de estatutos e, consequentemente, contra a uma privatização encapotada.

Obviamente, os autarcas do Bloco de Esquerda opor-se-ão a qualquer alteração estatutária da Resitejo que não garanta a sua permanência sob controlo público.

O Bloco de Esquerda apela a todas as autarquias dos municípios associados a que se pronunciem clara e frontalmente contra esta tentativa de tomada da associação por privados, por ora ainda na sombra.

Santarém, 6 de Junho de 2014
A Coordenadora Distrital de Santarém

do Bloco de Esquerda

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