Bloco de Salvaterra diz que Oliveira saiu da Câmara devido ao autoritarismo e incompetência de Esménio
2015-06-04
O vice-presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, João Oliveira (na foto), apresentou a suspenção do seu mandato naquele órgão municipal, com efeito a partir de 1 de Junho. O facto está a ser interpretado pelo Bloco de Esquerda local como a consequência do autoritarismo e da incompetência de Hélder Esménio, presidente da Câmara local.

O vice-presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, João Oliveira, apresentou a suspenção do seu mandato naquele órgão municipal, com efeito a partir de 1 de Junho. O facto está a ser interpretado pelo Bloco de Esquerda local como a consequência do autoritarismo e da incompetência de Hélder Esménio, presidente da Câmara local. Referem os responsáveis pelo BE de Salvaterra: "confirma-se a degradação das relações no seio da maioria eleita pelo PS que dirige o executivo. João Oliveira tinha os importantes pelouros das obras municipais, serviços urbanos e proteção civil. Com a saída de João Oliveira do Executivo, Hélder Esménio centralizou em si mais esses pelouros, reforçando os seus poderes pessoais numa Câmara cada vez mais autocrática", para acrescentarem: "Quando confrontámos o presidente com esta situação, Hélder Esménio negou aquilo que já era evidente e que começava a ser do domínio público. Passado menos de um mês, a realidade veio a confirmar-se e a dar razão aos vereadores do Bloco, com o consumar-se da saída de João Oliveira da vice-presidência". Os bloquistas de Salvaterra, agora na oposição, não desperdiçam esta oportunidade de cair em cima de Esménio, que no mandato anterior era líder da oposição e fiscalizava a acção governativa do Bloco na Câmara presidida por Ana Cristina Ribeiro: "Desde muito cedo que o autoritarismo do presidente da Câmara ficou percetível, não só pela forma como se relaciona com as oposições, mas também como exerce o seu mandato em geral. A título de exemplo, basta recordar que apesar de ter sido aprovado por unanimidade o horário das 35 horas para o pessoal do município, o presidente teima em não o aplicar. Hélder Esménio tem sido incompetente para criar um mínimo de coesão no Executivo, apesar do esforço dos vereadores do Bloco nesse sentido. O PS, nas suas várias fações, está a ser incapaz de lidar com o problema". Recorde-se que no início do ano, o presidente Esménio estabeleceu uma aliança com o PSD/CDS, através da atribuição de um pelouro a tempo inteiro ao vereador Francisco Naia, candidato em 2013 pela Coligação de ambos os partidos. O Bloco também ataca esta aliança, referindo: "O objetivo era claro: aumentar os poderes do presidente que, dessa forma, passava a ter disponível uma maioria absoluta, de modo a dispensar o diálogo com as oposições para a construção de propostas conjuntas".
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