quinta-feira, 20 de outubro de 2016











Reunião de Câmara de 19 de Outubro de 2016

Guterres aprovado por aclamação Secretário-Geral da ONU
Guterres aprovado por aclamação Secretário-Geral da ONU. Podemos e devemos festejar a sua vitória porque é a pessoa mais indicada para o lugar, como demonstrou ao longo de dez anos à frente do trabalho com os refugiados, como comprovou com as suas palavras a respeito do acordo da União Europeia com a Turquia, e como ficou evidente pela sua atitude em relação a guerras e tormentas. Em todos esses momentos, ele foi claro e corajoso, independente e estratego. Merece os parabéns por esta vitória extraordinária.
      Por ser português, talvez sintamos motivo de contentamento, sobretudo porque recentemente fomos envergonhados por um outro ex-primeiro ministro. De facto, a diferença entre a vida política de António Guterres e a de Durão Barroso desde que deixaram de ser primeiro-ministro de Portugal diz tudo sobre os seus conceitos de vida. Mas ser português não é nem qualidade nem defeito que deva ser considerado nesta eleição na ONU. O que importa para as Nações Unidas, e também para nós neste cantinho à beira-mar plantado, é simplesmente que seja a pessoa mais adequada para lidar com o mundo em fragmentação, pelo menos no alcance do que pode fazer. E é por isso que Guterres é indicado para o lugar. Parabéns.
Açores: Bloco é o partido que mais sobe
Os resultados das eleições legislativas regionais dos Açores deram ao Bloco de Esquerda a eleição de dois deputados – um pelo círculo de São Miguel e outro pelo Círculo de Compensação.
Aos deputados eleitos Zuraida Soares e Paulo Mendes os nossos parabéns.
O Partido Socialista (PS) obteve de novo maioria absoluta mas perdeu um deputado. O PSD perdeu um deputado, ficando agora com 19 parlamentares. O CDS/PP elegeu 4 deputados, tendo ganho mais um mandato. A CDU manteve um deputado, assim como o PPM.
O Bloco de Esquerda foi o partido que mais cresceu nestas eleições. Foi o partido que mais cresceu em votos. Mesmo com o aumento da abstenção que se registou, o Bloco de Esquerda conseguiu aumentar significativamente o número de votos, conseguindo um resultado histórico.
Temos agora um grupo parlamentar, duplicámos a nossa presença na Assembleia Legislativa Regional dos Açores é o resultado do trabalho imenso, generoso, determinado e combativo pela economia, pelo emprego, pelos serviços públicos, pela igualdade e contra a corrupção que os bloquistas têm feito na Região Autónoma dos Açores, Parabéns.
Saudar um consenso de 40 anos chamado Escola Pública
Esse consenso é fruto da maioria social e política que deu à educação a missão constitucional de verdadeiro serviço público.
No dia 5 de outubro de 1966 a OIT e a UNESCO aprovaram a Recomendação relativa aos Estatuto do Professor, um reconhecimento de direitos e responsabilidades tão importante que viria a dar origem ao Dia Mundial do/a Professor/a. Uma década mais tarde, a revolução de 1974 desaguava na Constituição da República Portuguesa e, dez anos mais tarde, na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Mais do que aplaudir as efemérides, reconhecer a importância destes três documentos é afirmar a actualidade das suas conquistas, exercendo-as. Esta é, por isso e, antes de mais, uma oportunidade para saudar um consenso de 40 anos chamado Escola Pública.
Esse consenso é fruto da maioria social e política que deu à educação a missão constitucional de verdadeiro serviço público com responsabilidade maior sobre a criação de igualdade social, democracia e progresso. Na sua versão original, o artigo 74º obrigava o Estado a “modificar o ensino de modo a superar a sua função conservadora da divisão social do trabalho”.
Bem sabemos que sucessivas alterações tentaram expurgar a Constituição de conceitos mais avermelhados mas a função social da Escola Pública nunca foi tocada. Por outras palavras, a Escola Pública continua a ser a primeira responsável por garantir que um filho de um médico e uma filha de um operário terão as mesmas condições para decidir o seu destino em verdadeira liberdade.
A educação, assim vista, é mais do que um direito individual à formação ou uma liberdade tolerada, é um direito colectivo ao progresso, ao desenvolvimento e à democracia, é uma responsabilidade da sociedade e uma obrigação do Estado.
É nesse contexto que o professor deve ser encarado, não apenas como um transmissor de conhecimentos e, não raras vezes, como mais do que um educador. O professor, e sobretudo o professor da Escola Pública, é um dos principais responsáveis pelo cumprimento da visão constitucional da Educação.
É impossível falar de educação sem falar de professores, tanto que uma sociedade, e a importância que dá à educação, poderia ser avaliada pela forma como valoriza os seus professores. É por isso que, 10 anos depois da Constituição, a Lei de Bases do Sistema Educativo vem consagrar que “os educadores, professores e outros profissionais da educação têm direito a retribuição e carreira compatíveis com as suas habilitações e responsabilidades profissionais, sociais e culturais”.
A exigência para com a classe docente é, e deve ser, enorme. O que certamente não será possível é agarrar num professor, dar-lhe 1000 euros por mês, mudá-lo de escola todos os anos durante uma vida de precariedade e, depois, metendo-o à frente de uma turma de 30 alunos, dizer-lhe: agora vai educar cidadãos conscientes, críticos e livres.
O ataque à classe docente é, em si, um ataque à Escola Pública. Primeiro, porque as más condições de trabalho limitam as possibilidades de termos uma escola melhor, que cumpra os seus objectivos de igualdade de sucesso escolar. Depois, porque a desvalorização social dos professores é uma forma de quebrar uma das classes mais organizadas e melhor preparadas para defender a Escola Pública.
É preciso renovar o compromisso da sociedade com a Educação, compreendendo que todos os cortes orçamentais feitos em nome da “sustentabilidade orçamental” do presente sequestram a esperança no futuro. É preciso investimento nas Escolas, é preciso diminuir o número de alunos por turma, reabilitar as escolas, universalizar o pré-escolar, cumprir a lei quanto à necessidade de equipas multidisciplinares e recursos humanos e físicos para uma verdadeira diferenciação pedagógica.
A direita traiu quase todos os consensos e até o da Escola Pública, mas isso não os torna menos actuais. No início do verão passado o país renovou esse compromisso quando se mobilizou massivamente contra o abuso dos contratos de associação e, uma vez mais, os professores e professoras estiveram na primeira linha de defesa da Escola Pública.
Se queremos proteger a Escola Pública temos de valorizar aqueles e aquelas que há 40 anos a constroem diariamente, já é tempo de renovar também esse compromisso.
Encontro Distrital Autárquico do Bloco de Esquerda de Santarém
Realizou-se no passado sábado, dia 15, o Encontro Distrital Autárquico do Bloco de Esquerda de Santarém. Estiveram em debate o Ordenamento do Território e a Fiscalidade nas Autarquias. A abertura contou com a presença da Coordenadora Nacional do BE Catarina Martins e do  Deputado Carlos Matias.
O Encontro Autárquico do Bloco de Esquerda reafirmou o empenho do Bloco e de todos os seus autarcas na defesa e aprofundamento da qualidade de vida das populações do Distrito. Nomeadamente na ampliação da democracia local, na transparência do exercício do poder local, no combate à corrupção e  ao clientelismo, a defesa da saúde pública e de um ambiente saudável em oposição a acção criminosa de poluidores que comprometem o presente e as condições de vida salutar das gerações vindouras.
O encontro visou a partilha de experiencias e balanço dos autarcas quanto aos últimos três anos de mandato. Ponto de partida para o derradeiro ano de mandato perspectivando linhas de orientação para os novos desafios que se avizinham.
Acessibilidades à Glória do Ribatejo
Sr. Presidente as acessibilidades à Glória do Ribatejo estão num estado lastimável. A estrada nacional 367 encontra-se num estado deplorável no que se refere ao seu pavimento. O mesmo acontece na estrada municipal 581, que para além do pavimento em mau estado temos as bermas a necessitar de correcções com tuvenan, temos valetas cheias de ervas e entulhadas. Temos igualmente um aqueduto partido antes da coelheira devido a um acidente de viação. Gostaríamos de saber se tem conhecimento do estado em que se encontram as duas vias principais de acesso à Glória do Ribatejo e se no caso da EN 367 já reportou às Infraestruturas de Portugal e na estrada municipal 581, quando planeia  intervir.
Abrigos de passageiros
Sr. Presidente na reunião de câmara de 01 de junho fizemos o seguinte apelo "Na União de freguesias de Glória do Ribatejo e Granho assim como um pouco por todo o concelho o estado dos abrigos de passageiros encontram-se num estado degradado. Os acrílicos que servem de protecção estão em mau estado e danificados. Solicitamos a intervenção do município nas suas recuperações, aproveitando para esse efeito as férias escolares onde ocorre uma diminuição considerável de utentes dos transportes colectivos." Gostaríamos de congratular a maioria na pessoa do Sr. Presidente, por acolher o alerta do Bloco de Esquerda e aos serviços municipais por estarem a intervir na substituição dos abrigos de passageiros na Glória do Ribatejo, pena não ter sido em tempo útil de forma a evitar o tempo chuvoso que regressou, aproveitando para reafirmar a necessidade de intervir um pouco por todo o concelho.
Rede Sinalizadora na Escola Primária da Glória do Ribatejo
Sr. Presidente constatamos a existência de uma fita sinalizadora na rede e respectivo muro da Escola Primária EB1 da Glória do Ribatejo, e que pretende assinalar a degradação e perigo de queda do muro e rede das instalações do estabelecimento de ensino, supostamente colocada por um encarregado de educação.
Gostaríamos de alertar e saber para quando a intervenção dos serviços do município de forma a impedir que as crianças que frequentam este estabelecimento de ensino não tenham qualquer acidente e assim pautar a  Escola Primária EB1 da Glória do Ribatejo de uma escola plenamente segura.


Vereador Luís Gomes

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