sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017


Reunião de Câmara

Endividamento das famílias
Sobre o endividamento das famílias portuguesas, a Deco divulga dados referentes a 2016.
Quase 30 mil famílias sobre-endividadas pediram no ano passado ajuda ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado da Deco, mais 474 do que em 2015.
O balanço confirma que a situação não melhorou, e segundo a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS), Natália Nunes: "A expectativa de que o crescimento económico melhorava a situação financeira das famílias não se verificou, nem houve uma redução das famílias a pedir ajuda, muito pelo contrário, verificou-se um ligeiro aumento".
O número de pedidos de ajuda a famílias em situação de sobre-endividamento subiu no ano passado, de 29056 pedidos em 2015, para 29530. Este número só tinha baixado em 2014, para 29 mil pedidos de ajuda, face aos 29214 pedidos de 2013, mas desde 2014 têm subido consecutivamente, sendo 2016 o ano com maior número de pedidos de ajuda desde sempre.
Mas, do total de pedidos recebidos pelo GAS, a grande maioria fica pelo caminho: "Continuamos a ver uma degradação da situação financeira e, por isso, não conseguimos ajudar a maioria das famílias", comentou Natália Nunes, explicando que, na maioria dos casos, o gabinete da Deco não consegue avançar com a reestruturação da dívida.
Do total de pedidos, quase 30 mil, a Deco acompanhou no ano passado apenas 2715, mais três processos do que no ano anterior e menos 53 processos do que em 2014.
Quanto às razões que levam as famílias a endividar-se em excesso ou acima da capacidade de pagar as dividas, continuam a liderar as ligadas ao trabalho, com destaque para o desemprego, mas este baixou para um peso de 26%, quando em 2014 era de 30%.
Quanto às habilitações académicas, a maioria das famílias que pede ajuda têm o ensino secundário (35%) ou o 3.º ciclo (22%), representando o ensino superior apenas 18%.
A maioria dos pedidos de ajuda de sobre-endividados à Deco é oriunda de Lisboa e Vale do Tejo (43%), Porto e Norte (31%) e da região Centro (155), representando o Alentejo e o Algarve apenas 5% e 4% dos pedidos, respectivamente.
A taxa de esforço média dos processos de sobre-endividamento nas mãos da Deco foi de 67% no ano passado, mostrando uma baixa face à taxa de esforço de 72% em 2015

Entretanto aumentam também os beneficiários do Rendimento Social de Inserção,
Mais de 260 mil pessoas receberam este subsídio em Dezembro, segundo dados da Segurança Social, tendo aumentado não só os beneficiários, mas também as famílias que recebem esta prestação social. De acordo com os dados mais recentes do Instituto da Segurança Social (ISS), actualizados a 1 de Janeiro de 2017, em Dezembro do ano passado havia 216.061 beneficiários do RSI, mais 2.322 (1,08%) do que no mês de Novembro e mais 7.893 (3,79%) do que em Dezembro de 2015.


Associações
As nossas felicitações a todas as associações e colectividades pelas actividades e eventos desenvolvidos neste período, assim como a todos os atletas pelas prestações obtidas nas provas realizadas.


Apresentação da Comissão de Festas de Marinhais
Foi no passado sábado a apresentação da nova Comissão de Festas de Marinhais, onde ficou expresso todo o apoio que certamente este grupo irá ter por parte da população, na realização de eventos para angariar fundos que culminarão nas festas de Agosto.


ShorinjiKempo
Passa hoje precisamente mais um aniversário desta colectividade, o 15º (1-2-2002), a quem desejamos as maiores felicitações.


Refugiados
Sra. Vereadora, gostaríamos de saber qual o ponto de situação sobre o cumprimento da deliberação deste órgão executivo de solidarizar-se com os milhares de refugiados oriundos de países devastados pela guerra e opressão.


Sinais na EN 367
Sr. Presidente,foi colocado nas proximidades do cruzamento da EN 367 com a rua António dos Santos Pancada em Marinhais, em ambos os sentidos, um sinal de proibição de ultrapassar, no sentido contrário à circulação do trânsito, isto é, do lado esquerdo da faixa de rodagem. Como é sabido a sinalização gráfica vertical é colocada do lado direito da faixa de rodagem, perpendicular ao eixo da mesma, podendo ser complementada com sinais repetidos do lado esquerdo em locais onde a falta de visibilidade ou outra situação assim o justifique. Sr. Presidente, apelamos para que os serviços municipais intervenham junto da entidade competente no sentido de propor uma solução que seja eficaz e cumpra as regras de circulação rodoviária, uma vez que a sinalização como se encontra actualmente não tem qualquer validade legal, e pode vir a tornar-se causa de transtornos para alguns munícipes.

 Salvaterra de Magos, 1 de Fevereiro de 2017
Vereador Manuel Neves

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